✒ De Novo VI

Fonte: x
Oh, eu sei que as pessoas vão falar. De novo. E de novo. E de novo. O que importa o que elas dizem se só nós sabemos o que fizemos? De qualquer maneira, porque não fazer o que elas dizem que fizemos? Os nossos corpos juntaram-se e partilharam suor, os nossos lábios tocaram-se para falar segredos ardentes, as nossas mãos fizeram danças na nossa pele. De novo. E de novo. E de novo. Admite, soube bem. Admite que queres mais mesmo que pareça proíbido, porque a adrenalida sabe bem atravessar as veias. Anda mergulhar em mim como fizeste tantas outras vezes. Quero ver sorrir quando chegares ao climax. Quero ver aquela tua suave agressividade a subir por queres satisfazer-me. Quero ver assumires controlo como se soubesses como atingir aquele meu ponto certo. De novo. E de novo. E de novo. Eu sei que queres ver o meu corpo exposto à vulnerabilidade, ao teu toque. Eu sei que queres ver como reajo a ti ou como me sinto só de imaginar o que possas fazer. Sabes que a minha imaginação pode ser a pior e a melhor arma contra mim e admiro-te por saber como a usar com o melhor proveito. Deixa-me mostrar-te o meu orgulho em ser tua. Deixa-me provar cada centimetro do teu corpo. Deixa-me sentir-te debaixo de mim, indefeso e sem possibilidade de te mexeres.  Eu sei que consigo fazer-te chegar lá, deixa-me mostrar-te do que sou capaz. Pressiona-me até eu gritar. De novo. E de novo. E de novo. Diz-me o que gostas, o que queres, se é errado ou certo, eu realmente não quero saber desde que possamos fazê-lo juntos. 

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