O Halloween chegou e as festas também. As únicas vezes que participei em alguma festa mesmo sobre esta festividade foram os três anos que andei na universidade, com a ajuda das famosas quartas académicas e ajuda de amigos que eram muito convincentes para me tirar de casa. Então, ao longo dos anos fui obrigada a escolher à ultima da hora o que usar. Digo à última da hora porque havia sempre a possibilidade de eu inventar uma desculpa plausível para recusar a saída (shiu, é segredo). Para quem é como eu e, além de ser preguiçosa, é demasiada prática para estar com tanto trabalho para fazer uma "máscara" que vai ser só para usar durante umas horas, decidi reunir alguns vídeos de disfarces simples e bons para vos inspirar.

1. Espantalho - alguém que não me lembro agora.

            Este é tão simples, só é preciso sombras e lápis preto de olhos. A roupa podem ser criativos, uma camisa de flanela mais um lacinho de borboleta e está perfeito. Podem adicionar sangue falso ou até feridas falsas. O melhor de tudo isto é que podem fazê-lo o mais fofinho ou assustador - dependendo do vosso mood. No meu caso, como a camisa era meia aberta, fizeram-me um coração de remendo para ficar profundo e tal; foi só mesmo para dar uma gracinha. Dica: podem fazer os retalhos apenas com eyeliner preto e preencher com a mesma cor para dar um ar mais dark.

2. Cirurgia Plástica - Alice Trewinnard.

            Eu sigo esta youtuber através da Inês Rochinha e da Adriana da Silva. Ela é muito virada para maquilhagem e moda e, especialmente, para disfarces de Halloween. Ela consegue sempre recriar os piores (no bom sentido) figurinos de sempre e este é um que achei muito prático porque apenas é preciso cola de pestanas (uma boa alternativa ao latex), papel higiénico, sangue falso, um lápis de olhos preto, gase, pensos e voilá - estão prontos para assustar.

3. Doutora Esfaqueada - novamente, não sei de onde veio a ideia.

            Se ainda não deu para perceber que sou mesmo muito básica, acho que agora já dá. Dá para fazer qualquer coisa se usarem sangue falso. Pedi emprestado uma bata branca à minha mãe e borrifei sangue falso para lá, deixando secar um pouco. Fiz a minha maquilhagem básica e, após colocar o batom, esfreguei com a mão para dar um ar messy.
            As minhas amigas fizeram-me uma ferida falsa com eyeliner preto, sombra preta, roxa e sangue falso. Se eu fiquei sempre a baixar a cabeça e a maquilhagem passou do meu pescoço para a papada (não sei se é este o nome, vamos fingir que sim)? Talvez, mas o que importa é a intenção. A minha mãe ficou mal disposta ao ver a ferida falsa? Sem dúvida.

4. Rainha das trevas/do gelo

            Estes dois disfarces acho que estão muito à base do mesmo: uma coroa - de flores ou de "cristais" e maquilhagem pesada e escura. Novamente, dá para ser bastante criativo com estes dois, acrescentado aqueles cristais faciais que se vende na Primark (e talvez nas lojas dos chineses) ou sangue falso ou glitter. As próprias coroas dão para fazer em casa ou comprar nas tais lojas dos chineses (na Tyger tem uma de princesa mas acho que se pintar de preto talvez resulte?).

Alguns dos looks demoram um pouquinho mais caso não tenhas as coisas, mas acho que dá muito bem para comprar na vinda para casa para se prepararem.
Espero que tenham gostado!
Até já, Rainers!


01 a 28 Outubro 2018 - Semana 40 à 43. 
                   Honestamente, isto vai ser um grande apanhado do meu mês de Outubro. Nem sequer vou acrescentar dias porque é tudo igual. Fiz algo parecido com este post há uns tempos atrás com a necessidade de partilhar como me sinto de forma livre e vulnerável. Afinal, foi exatamente para isso que criei esta plataforma nova: para deixar os medos de lado daquilo que sinto e o transmitir, talvez de forma ajudar alguém que esteja na mesma situação do que eu a pensar que não está sozinh@.
                   Eu tenho uma certa dificuldades em admitir quando falho porque, na minha cabeça, isso equivale a não ser perfeita. Eu, sendo eu, sempre pus uma certa pressão em mim para ser boa porque isso significava que não precisavam de se preocupar comigo, que não era um cargo para ninguém. Acho que me custa mais porque sei que os outros julgam, mesmo que não seja na minha cada. "A maneira como falam dos demais, é a maneira como falam de ti." - é tão verdade. As pessoas gostam muito de fofocas e de falar da vida dos outros para atenuarem o facto da sua ser uma porcaria, sempre foi assim e sempre será. Não me interpretem mal, é claro que há diferença entre falar mal só porque sim e dizer factos. O problema é que as pessoas apenas gostam de falar mal sem terem qualquer argumento a validarem o que disseram e, por vezes, até gostam de acrescentar pontos que não deviam existir. 
               A verdade é que eu despedi-me de onde estava a pensar que ia para algo melhor. E realmente era, mas não o bom suficiente para os problemas que iria ter. Despedi-me de algo certo para ir para algo incerto? Sim, e não me arrependo. Porque haveria de continuar num sítio no qual eu não gostava de estar, não é verdade? Eu tinha perdido toda a motivação que tinha de trabalhar lá, chegava a casa casada mais psicologicamente do que fisicamente. Por muito que eu precise do dinheiro, não estava para me sujeitar a ter um colapso por causa daquilo. Felizmente, tive a hipótese de sair e ainda tinha algum dinheiro de parte. Não tenho despesas grandes visto que ainda vivo na casa dos meus pais, ainda assim, tirei um ano para juntar dinheiro e o ano está quase acabar e eu com pouco dinheiro de parte. Eu bem sei que há pessoas em situações piores do que a minha, nem estou aqui a fazer-me de coitadinha - apenas a expressar as minhas atuais preocupações (agora é preciso dar disclaimer para não haver críticas, enfim). 
                   A primeira semana passou e eu estava confiante que ia encontrar algo bom, mas não queria estar a mandar currículos e depois ligarem-me e eu ter que recusar - eu, sendo eu, não gosto de recusar nada. Mandei uns 5 porque achava que me iam ligar de algum lado. Nada. A segunda semana passou e a esperança começou a diminuir e comecei a ficar zangada comigo mesma por ter tomado uma decisão - a mesma decisão que eu achava ótima, passou a ser uma decisão imprudente. Na terceira semana decidi deixar-me de tretas e mandar cv atrás de cv. Mandei 10 num só dia. Mais uns 5 nos dias seguintes. A lista estava a crescer e já nem sequer queria saber se tinha de dizer que não - de certeza que já o ouviram antes. Ligaram-me da primeira loja, mas era basicamente a mesma coisa que onde estava antes. O desanimo voltou, agora mais forte. Os dias estavam avançar e nada. Ligaram-me da segunda loja, a entrevista foi tão ***** que nem fiquei com vontade de ficar lá, mas pronto. 
                   O desânimo foi muito, mesmo, apesar de não o ter mostrado. Sentir-me super mal, a depressão a querer ganhar-me, a ansiedade a tentar meter-me no fundo, o não silencioso das respostas que nunca chegaram, o olhar para o telemóvel à espera que ele tocasse. Houve um dia que chorei durante o dia e durante a noite de tão falhada que me sentia. Era tão notório que durante dois dias disseram-me que eu parecia desanimada e, honestamente, já nem era só de não ter emprego, era de me sentir afastada das pessoas de quem eu gostava, de sentir que estava a mais até na minha própria vida. Até que a minha mãe me lembrou de uma coisa que eu sempre acreditei, mas que me estava a esquecer durante esta fase "Nada acontece por acaso. Se não teve de ser, é porque melhor vem aí." e juro que isso ficou-me na cabeça, não só pelas palavras, mas por ter sido ela a dizer. Foi isso que, sinceramente, me deu força para continuar e não desanimar tanto. Amanhã irei a outra entrevista, talvez corra bem, talvez corra mal - vamos ver.
                   O meu problema foi não levar esta "pausa" como uma coisa boa - e, meio que foi. Foi o meu momento que dizer que sim ao projeto do Nanowrimo; foi o meu momento de ir em frente com o podcast que estou a preparar; foi o meu momento de melhorar o meu blog (ainda não está completo); foi o meu momento de voltar a escrever no journal o que sentia de maneira a libertar o que me ia na cabeça; foi o momento de planear melhor o que irá acontecer nas minhas histórias; foi o momento, até, de arrumar a fundo o meu quarto e o organizar muito melhor. Há sempre um lado positivo nas coisas, não é verdade?
                   26, Sexta-feira: O que posso dizer de bom é que, finalmente, levei os meus pais ao cinema - SIM! Sexta-feira foi dia de família no cinema e, como era de esperar, a minha mãe comentava o filme um bocadito alto e o meu pai quase adormeceu. Foi bom. O filme era de ação, não muito o meu estilo, mas chorei - porque choro com tudo - e adorei mesmo - GOLPE FINAL, recomendo. Se bem se lembram, levar os meus pais ao cinema era uma das coisas que queria fazer em 1001 dias. FEITINHO!
                   Além disso, fui buscar o livro que encomendei na Bertrand. Ainda não comecei a lê-lo a sério, só li o prefácio, mas sinto que é algo que eu gostaria de ter escrito, não sei porquê. Já sigo a Arden no youtube há imenso tempo e a sua sabedoria e a sensação de me poder identificar com o que ela diz sempre me fez continuar a segui-la. Mais, ela é tão aberta com tantos assuntos, é mesmo incrível. Quando soube que ia escrever um livro para jovens adultos soube logo que o deveria ter. Esperei e esperei a oportunidade certa para o ter e aqui está: ALMOST ADULTING! Tenho a sensação que será como A Arte Subtil de Saber Dizer Que se Foda.
Espero que tenham tido uma boa semana e um bom mês, Rainers!
Até já, 

(estou a escrever o post de novo porque o perdi por completo. caso falte alguma coisa que tenha escrito antes, peço desculpa.) 

Eu gosto muito de ver este tipo de publicações, ainda que não utilize quase nada. Também gosto de coisas baratas porque eu tenho mente de pobre por isso experimento sempre coisas a preços baixos para ver se realmente valem a pena ou não. Muitos dos produtos não sei se se enquadram na parte da beleza, mas vamos fazer de conta que sim. 

1. creme facil hidratante - cien. (2.99€)

A adolescência foi mesmo definida pelo meu acne e inseguridades, então aprendi desde nova que ter uma pela bem cuidada era importante para mim. Usava produtos para controlar e reparar as cicatrizes do meu rosto (porque eu espremia as borbulhas e ficava com marcas). Desde que comecei a tomar a pilula também melhorou bastante o estado da minha cara. Então fiquei sem saber o que usar porque achava que, como a minha pele era oleosa, não devia usar nada na cara - ERRADO! As peles oleosas ganham mais oleosidade quando estão secas por isso piora ainda mais no inverno. Ao usar um bom hidratante ajuda a prevenir os óleos naturais da face e, por isso, decidi testar este da Cien. Os produtos desta marca são conhecidos por serem bons e baratos e é realmente verdade. A minha pele fica sempre fresca e hidratada quando uso o creme, não me fazendo sentir um incomodo por ter algo na cara porque é leve e natural, além de secar rapidamente. 
Comprar: LIDL | Referência/Gama: Aqua

2. perfume - zara. (9.95€)

Ora, eu sou muito esquisita com cheiros. Nunca consegui encontrar um perfume que eu gostasse a 100% porque na hora gostava e durante os tempos que o usava ficava enjoada dele ou cheirava-me diferente. Até que a minha mãe recebeu um perfume da Zara como prenda de natal e eu roubei-o. Era o Twilight Mauve e cheirava tão, mas tão bem! Fui lá para comprar o segundo frasco, mas não encontrava. Até que encontrei o Pink Flambé e apaixonei-me. O site diz que "inclui notas de pera, líchia, chocolate e pralinê. É uma fragrância cálida, elegante e feminina." Em outras palavras: É MUITO BOM, para mim.
Comprar: ZaraReferência/Gama: Pink Flambé 

3. sombra individual - kiko.


Esta sombra foi me dada como prenda de Natal há uns 4 anos atrás, se não me engano, então não sei se ainda existe com esta embalagem ou nome da loja. Eu fui de férias duas vezes neste verão, para Marín e fiz uma Road Trip com o meu namorado pelo país e precisei de ser prática com a minha maquilhagem. Estava a escolher o que levar quando me deparei com a sombra - este tom salmão alaranjado brilhante e pensei que iria ficar muito bonito quando eu ficasse morena. E como eu tinha razão! Fica mesmo bonito e dá uma pequena corzinha à cara, mas não algo muito exuberante, o tom perfeito para se usar sozinho, na minha opinião. 
Comprar: Kiko | Referência/Gama/Cor: 205 Infinity 

4. eyeliner - essence (4.35€).

O meu eyeliner antes de descobrir este era usar lápis preto e colocar sombra preta por cima para não desbotar tanto. Ora, eu até tive um certo receio experimentar um eyeliner líquido porque, lá está, é líquido e tinha medo de estar a comprar um produto ao qual não me iria adaptar. No entanto, minha gente, é mesmo bom! A relação qualidade-preço é muito boa. O preto do eyeliner é mesmo preto e mate, a ponta dele é fininha dando para fazer o olho de gata muito bem. Com o tempo acabas por ganhar prática com o "pincel" o que facilita depois - eu agora faço o meu eyeliner em 2 minutos, com o cat eye incluído. Com o meu tipo de pele fica um pouco esbatido quando utilizo o dia todo, mas um truque que uso desde que uso eyeliner de lápis é colocar um pouco de sombra castanha no côncavo para dar profundidade e ajudar a absorver a oleosidade. Além disso, demora imenso tempo. Eu usava-o todos os dias e durava-me cerca de 2, 3 meses e, para quem tem cartão continente, às vezes têm cupões de desconto em 10% do valor vai para o cartão.
Comprar: Wells | Referência/Gama: 010 Don't Leave Me

5. bb cream - leticia well. (1€ +/-)

Eu não consigo encontrar nenhuma base que seja o tom ideal para a minha pele. Isto é mesmo um defeito meu que não consigo identificar a minha cor porque ou compro muito clara, ou muito escura, e nem misturando as duas consigo o tom perfeito. Ora, deram-me a conhecer este bb cream e, ainda que por vezes me faça parecer muito branca em fotos (porque tem protetor solar e o flash reflete). Ele é bom, alisando a pele e reduzindo um pouco o vermelho das minha bochechas. Não sei como se comporta para quem tem acne, visto que o meu já tem vindo a desaparecer.  
Comprar: não sei, talvez lojinhas de produtos a 1€ | Referência/Gama: 01

6. sérum para o cabelo - garnier. (8.99€)

Desde que fiz californianas em 2014, se não me engano, comecei a tratar melhor do meu cabelo porque era uma descoloração que estava a fazer e precisava de hidratação extra. Este produto foi o meu melhor amigo e ainda é. Além de deixar o cabelo com um cheiro incrível a óleo de aragão, o que me faz lembrar o Egipto e coisas assim, hidrata super bem o cabelo e protege-o. A minha cabeleireira comentava sempre que não tinha ponta espigadas e o cabelo estava muito bom para um processo tão árduo no cabelo. É realmente muito bom.
Comprar: qualquer supermercado | Referência/Gama: Ultra Suave

7. óleo de coco. (3.99€)

Precisei de uma hidratação super extra quando pintei o cabelo de loiro. Como foi a primeira vez que pintei, queria ter a certeza que não me arrependia e que não tivesse de voltar a pintar o cabelo com o meu tom natural porque adorei mesmo a cor que tinha. Então procurei produtos naturais para usar no cabelo e encontrei este produto perfeito para tudo - a sério, tudo mesmo porque ele tem vários usos no nosso quotidiano, é só procurar os seus benefícios. Coloco (tento) uma vez por semana no cabelo - nas pontas para hidratar e no couro cabeludo para tratar da caspa - e deixo atuar uns 15 minutos. Lavo o cabelo como normalmente faço e fica sempre com um brilho natural adicional e adoro o quão suave fica. Comprei este no continente e pareceu-me o mais barato, foi só por isso que o adquiri porque (caso tenham a mesma dúvida que eu tive) qualquer óleo de coco serve.
Comprar: qualquer supermercado | Referência/Gama: Urtekram

8. máscara de carvão - garnier (8.99€)

Esta máscara decidi experimentar porque ouvi dizer que o carvão ajudava a retirar os pontos negros e a limpar os poros. Apesar de já ter a cara limpa de acne, os meus poros são grandes e, no nariz, costumam estar mesmo muito feios, o que me deixa insegura. Esta máscara ajudou a limpá-los e a deixar a cara ainda lisa que nem o rabinho de um bebé! Toda a gama deles promete limpar o acne por completo, o que acredito porque se a máscara funciona tão bem, o resto da gama deve funcionar igualmente. Ela é 3 em 1, ou seja, um purificador, máscara e exfoliante. O que costumo fazer é colocar o produto pela face e enquanto tomo banho deixo atuar. Após sentir que já é o suficiente, vou limpando a cara ao mesmo tempo que esfrego o produto para ajudar as partículas exfoliantes a atuarem. 
Comprar: qualquer supermercado | Referência/Gama: Garnier Pure Active

9. corretor - avon.

Antes de eu ter ficado morena, chegava a usar só o meu hidratante e o corretor em partes estratégicas para fingir ser base e resultava na perfeição. A cor é mate e a cobertura é bastante boa, escondendo qualquer tipo de imperfeições. Infelizmente, está acabar e nem sei quanto custou, mas é mesmo incrível o corretor. Esta gama da Avon é o intermédito entre a Colortrend e as outras gamass mais caritas da marca de cosméticos. A relação entre qualidade e preço é bastante boa e acessível. 
Comprar: AVON | Referência/Gama: mark., cor - light medium

10. batom líquido mate - primark.

Este batom foi-me dado e estava com um pouco de receio de o usar porque tenho um castanho daqueles lip kits e, ou não sei funcionar com aquilo, ou não funciona em mim. No entanto, esta cor é mesmo incrível e é tão suave de se aplicar. Além disso, não deixa os lábios secos como é normal acontecer com este tipo de batons mate. O único problema que encontro nele é que, mesmo depois de seco, é capaz de trespassar para outra coisa em contacto com os lábios apesar de dizer que é à prova de beijo (ou, novamente, talvez seja eu que o esteja a usar de forma errada). Fora isso, a cor é mesmo mate e opaca, e lindíssima, claro. Já andei à procura de mais batons desta gama, mas não consigo encontrar. 
Comprar: Primark | Referência/Gama: PS. Kiss Proof, cor: Slay

11. verniz preto - kiko.

Novamente, foi uma prenda dada que me tem surpreendido imenso. Após ter estado há anos aberto, o verniz não tem a tendência de secar e continua como novo. Estou sempre a usá-lo (preto é a minha cor favorita, caso não tenham notado) e ainda nem acabou. Já me ofereceram outros vernizes da Kiko, entretanto, e a qualidade é mesmo boa. 
Comprar: Kiko | Referência/Gama: Quick Dry

12. batom - maybelline.

Talvez seja coincidência que os meus produtos favoritos sejam quase todos oferecidos, mas não tenho culpa, são mesmo bons! Desta vez é um batom-lápis da Maybelline e que cor incrível! A textura é tão suave, bem leve nos lábios, deixando-os com uma cor opaca e com um toque de brilho. Sempre recebo elogios quando uso este batom, sempre dizem que ficam muito bem com o meu tom de pele.
 Comprar: não sei, foi comprado em Bordeaux | Referência/Gama: Color Show, cor 110

13. batom mate - avon (5€ +/-).

Este batom é mate e igualmente incrível. Escolhi um tom bem suave e delicado para testar a qualidade deles e obviamente que não me deixaram arrependida de o ter comprado. Escolhi um rosinha meio velho, seco que fica muito natural nos meus lábios, para aqueles dias que não quero dar muita atenção a eles (normalmente quando tenho o queixo com espinhas). Claramente não é um produto barato, mas eu acho que compensa pela sua qualidade ótima. 
 Comprar: Avon | Referência/Gama: Avon, cor - mauve whisper

Espero que tenham gostado do post! 
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Obrigada pela vossa atenção, até já Rainers! 

A Netflix tem sido uma das maiores transmissoras de conteúdo globalmente. Além disso, produz conteúdo variado desde séries a filmes para manter os espectadores interessados e divertidos. Eu juntei sete das enumeras produções que a empresa tem criado (e bem) e que acho que toda gente devia ver ou, pelo menos, dar uma pequena oportunidade. 

1. 13 reasons why. (série)

Eu ia fazer um post separado sobre esta série por causa de toda a "reputação" que foi criada pelas duas temporadas. Contudo, o tempo foi passando e esqueci-me totalmente de o fazer. 
Esta série é um bocadinho próxima do meu coração porque foi um dos poucos livros que li quando era mais nova porque eu, totó como era, não gostava de ler. Ainda assim, este livro chamou-me atenção, talvez pela sua escrita ou pela sua história, algo despertou um interesse em mim. Quando soube que ia virar série (ia ser filme primeiramente) fiquei curiosa em como o iriam fazer. Claro que só virou polémica e controverso quando virou série porque, como livro, nunca ouvi ninguém dizer nada de mal.
Desde já, o elenco é simplesmente incrível. Acho que não haveria ninguém melhor para fazer as personagens do que os atores atuais. Acho que a coisa que mais me chamou atenção foi o facto de ser dividido por cassetes, sabem? Cada uma conta uma história que acabam por se interligar, o que levam ao suicídio da Hannah. Acho que o enredo em si foi todo muito mal interpretado, talvez pelo facto de que certos assuntos foram pouco explorados. Contudo, acho que dá para ver perfeitamente o sentido que o escritor, os produtores, os atores, toda gente, quis levar com aquela obra. Daí haver segunda temporada, mesmo que não fosse propriamente preciso. Eu podia fazer um post completo sobre as supostas hipocrisias e controversas, mas vou deixar para que vocês vejam e tirem as vossas próprias conclusões.

2. stranger things. (série)

Acho que nem precisa de apresentações. Uma das séries mais faladas de 2017, Stranger Things é baseada no desaparecimento de um menino. A polícia, amigos e família tentam procurar o seu paradeiro e aventuram-se por zonas perigosas, onde acabam por encontrar uma menina que não sabe falar, mas que, de alguma maneira, tem poderes especiais. Já são duas temporadas de sucesso, mostrando a qualidade da performance dos mais novos. Os efeitos especiais é algo muito bom na série, já que o projeto é basicamente baseado neles. Além disso, o próprio suspense é bom pela maneira subtil mas ágil que foi criado. 

3. insatiable. (série)

Eu acho que isto é outra série que foi tirada muito fora do contexto porque as pessoas, hoje em dia, tendem a ficar ofendidas com tudo e mais alguma coisa. Só apenas com o trailer, a ofensa foi tanta que fizeram uma petição para não deixarem a série ser lançada. Como é que se pode criticar algo quando nem se sabe o conteúdo? Enfim.
A história é criada à volta de uma rapariga que ficou magra durante o verão porque levou um murro no maxilar o que a fez ter uma dieta de líquidos. Ela era gozada na escola por ser gorda e, assim que se apercebeu que as mesmas pessoas que a gozavam agora tinham inveja ou a idolatravam, ela usou isso a seu favor para se vingar.
É cliché? Um bocado. No entanto, não acho que a controversa feita tenha feito sentido porque não acho que se tenham feito piadas ofensivas sobre a obesidade. O que quero dizer com isto é que sim, mostra as coleguinhas a gozarem com elas, mas é baseado na história pessoal da criadora da série. Todas as piadas que são ditas sobre o peso ou a forma da Patty, são piadas que já foram utilizadas em outras séries - não que isso seja aceitável caso fosse ofensivo, mas acho que se anda a exagerar muito com este tipo de coisas. O humor usado é um pouco pesado, isso é bastante óbvio, utilizando a sátira também.
Acho que a própria série mostra que apesar de se ter "tudo" o que se desejava, não quer dizer que se alcance a felicidade suprema. Não se esqueçam que um projeto é muito mais do que o pedacinho que mostram.

4. jessica jones. (série)

Eu não conheço os comics da DC nem da Marvel, apesar de gostar imenso das séries inspiradas neles. Não sei nem distinguir os dois, para ser sincera. Sei que a Jessica Jones é da Marvel porque aparece logo na introdução (ups). Tenho uma palavra para esta série: FANTÁSTICA. Para além de ter uma mulher como heroína a fazer de detective (quem me conhece sabe que gosto imenso disso), conta os problemas que ela tem ao lidar com relações e como lida com os seus poderes de forma mais subtil, digamos. Eu adorei a segunda temporada visto que ela procura quem era e o que se passou com ela. É um policial, tem superpoderes, tem uma mulher poderosa e ela tem imensa piada, o que pedir mais? 

5. riverdale. (série)

Ainda não só estou no episódio oito da segunda temporada, mas já me rendi. Eu ouvia falar desta série no twitter com screenshots e citações famosas, mas não me chamou muito atenção, sinceramente. Após ter acabado Lucifer (uma série também muito boa), decidi dar uma oportunidade a Riverdale - e ainda bem que o fiz. Novamente, envolve resolver crimes (um por cada temporada, pelo que percebi) sendo que eles envolvem diretamente as personagens principais de alguma maneira. Um grupo de quatro (ou cinco, ou seis, dependendo dos dias) adolescentes procuram respostas às atrocidades que acontecem onde moram, em Riverdale. Entretanto, cada um tenta resolver os problemas pessoais que tem e tentam descobrir-se a eles mesmos e aos amigos. Além disso: Cole Sprouse.

6. to the bones. (filme) 

Este projeto também teve a sua controversa quando Lily Collins foi criticada por ter perdido (ainda) mais peso para interpretar a personagem principal. Para quem não sabe, a própria atriz sofreu de anorexia e o filme era algo muito próximo de si exatamente por isso. O filme retrata as dificuldades de alguém que tem esse distúrbio alimentar e como é difícil fazer alguém perceber que o seu valor não se mede através de quilogramas. A doença não afeta só à pessoa que a tem, mas também a quem a rodeia e quem vive com ela. É complicado ver alguém desaparecer à tua frente, dia após dia, seja por distúrbio alimentar ou doença psicológica. 

7. to all the boys i've loved before. (filme)

Para acabar de forma "leve", aqui está um filme que me fez chorar (como é óbvio porque eu choro por tudo). É um romance adolescente, baseado num livro, que fala de uma menina que escreveu uma carta a cada rapaz que gostou, mas nunca as enviou. De alguma maneira, os rapazes recebem as cartas e a história desenvolve-se por entre essa ação. Não posso dizer muito mais porque não quero dar spoilers, mas é um enredo muito giro e divertido que te faz perceber que, no final de tudo, ser vulnerável pode trazer coisas boas, pessoas boas. 






E tu? Tens alguma série, filme ou documentário feito pela Netflix que gostarias de recomendar? Diz nos comentários!
Até à próxima,
Que bom que é ser artista! A inspiração a fluir por entre os pensamentos aleatórios e bem estruturados que reflete o génio que prevalece dentro do ser da arte. Os seus dedos trabalham para transmitir as suas ideias e ideais de forma cuidadosa e delicada. Nunca há uma dia em que as ideias não nascem para darem as boas graças ao mundo intelectual. Elas fluem de maneira tão subtil que parecem estar preparadas desde sempre para serem expostas.
Era bom que isto fosse verdade não era? Quem me dera que isso fosse verdade. Seria tudo mais fácil realmente. A vida de artista é muito glamorizada pelos filmes de Hollywood, ou dramatizada ao máximo através do génio atormentado com traumas passados.

1. bloqueio criativo.

As pessoas têm muito a ideia de que os artistas só sabem criar e criar, nunca ficam sem ideias ou sem motivação. Quão errado! Acontece mais frequentemente do que um artista quer e começa a ser tão frustrante, por vezes, que a vontade é mesmo de desistir e não continuar a criar. Eu falo por mim que, durante um bom ano, isto me aconteceu. Nada do que eu escrevia parecia soar bom o suficiente e/ou parecia que o meu dito "talento" se tinha evaporado. Deixava-me muito triste porque a única coisa a que era um pouquinho boa em e aquilo que eu gostava imenso de fazer não estava a correr bem.

2. soa bem mal.

Sabem quando, por exemplo, fazem um trabalho para a escola e passado alguns anos vão revê-lo e não sabem onde tinham a cabeça para fazer aquilo? Bom, isso é o que acontece aos artistas, mas num espaço de tempo de minutos, na verdade. Estamos a fazer algo muito entusiasmados e parece que o fogo da nossa paixão por aquele trabalho renasceu até que paramos e revemos o que fizemos e... que horror. "Que raio estou eu a fazer?" é aquilo que todos nós pensamos, eventualmente.
Isto também acontece quando mostras o que fizeste a alguém e demoram a responder então começas a repensar em tudo e, inconscientemente, começas a apontar defeitos. Dica 1: Se um amigo te manda mensagem, responde rapidamente porque nunca sabes se é algo que ele quer a tua opinião e se não está a pensar demasiado.

3. perfecionismo.

O meu inimigo número um - perfecionismo, ou seja, eu mesma. Não é irónico que aquele que nos faz pior somos nós mesmos? Enfim. Tal como o meu signo, o meu tipo de personalidade e muitas outras coisas indicam, eu sou perfecionista e, por muito que pensem que isto é uma qualidade, não é. Quer dizer, consegue ser, mas poucas são as vezes que consigo usá-la a meu favor. O perfecionismo consegue ter o poder de matar a criatividade e espontaneidade que existe no momento. Além de que te leva a não partilhar algo de maneira a ter feedback porque nunca achamos que esteja bom o suficiente (ainda) para o fazer.

4. mal entendido.

Não sei quanto a vós, mas a mim já me aconteceu escrever algo e acharem que é uma coisa totalmente diferente e ficam ofendidos. Não só porque hoje em dia é tudo um frasquinho de perfume, mas porque também não sabem perceber que tudo tem um motivo para ser feito, logo, deviam esperar que a pessoa se explique. Principalmente quando já conhecem a pessoa e quando sabem a arte dela antes? Enfim, não se pode fazer nada. Dica 2: esperem que a pessoa se explique ou perguntem, mesmo, invés de atirar pedras e mandar bocas nas redes sociais. 

5. isto é-me familiar...

É tão frustrante quando estás a ter uma ideia incrível e achas que é mesmo wow e começas a questionar-te se já existe isso. Depois de pensar muito, reparas que um pequeno detalhe é similar a algo que alguém já tinha feito e desanimas logo. É que eu tenho muito o pânico de que uma ideia que eu tenho seja imitação inconsciente de algo. Para quem leu Big Magic sabe que isso é bastante normal acontecer, para quem não leu: LEIAM.

6. porquê continuar?

Esta é aquela fase que é uma das piores, eu acho. Chega-se ao momento em que começa-se a duvidar de nós mesmos pelas coisas mais pequenas. É a parte mais irritante de todo o processo de criar porque finalmente ganhamos a coragem para voltar a fazer algo, já passamos pela parte de "isto não é bom", pela parte de "isto parece igual àquilo" e ainda temos de estar a duvidar de nós mesmos. E, depois os teus amigos te dizerem que estás a exagerar, ficas um bocadito pior.
No entanto, acaba por passar esta parte quando começas a trabalhar no teu projeto e começas a ganhar inspiração.

7. quero feedback, eu acho.

Tu queres que as pessoas dêem a sua opinião, mas ao mesmo tempo não queres porque não queres receber críticas, mas queres críticas construtivas, mas não queres que sejam construtivas demais porque é uma coisa pessoal para ti e tens medo que seja "má" aos olhos dos outros. Para mim é um bocado assustador porque além de ter o blog, tenho uma história no wattpad que pode ser vista de maneira controversa pelas coisas que lá falo. Sendo sincera, nem tive medo de a publicar no início porque não ia ter leitores. Foi à medida que começou a ganhar reconhecimento que eu fiquei cada vez com mais medo de publicar algo meu porque sabia que poderia ter uma repercussão negativa ao não entenderem o que queria dizer ou ao estar a dizer algo de errado. Acho que tenho ainda mais medo agora de publicar algo com a minha opinião porque as pessoas já têm uma certa expectativa de mim, do que antigamente porque "ninguém queria saber".

Estes são os probleminhas que encontrei sobre ser artista ou criador de algo. Espero que tenham gostado. Deixem nos comentários as vossas opiniões ou se sabem de mais situações parecidas que eu não tenha mencionado.
Até ao próximo post Rainers,


(post publicado no meu antigo blog a 31 de Agosto de 2015. apenas irei modificar certas coisas, mas essencialmente é isto. coisas acrescentadas estão a itálico.).
            Eu sei que não vais querer saber, nem sequer vais ouvir ou ler o que tenho para te dizer. Sei que não vais procurar por mim e sei que não te importas se estou bem ou mal, nem me desejas o melhor, eu sei disso. Mas preciso que saibas, com a mesma intensidade que queres que eu saiba o que me queres dizer, que eu nunca te desejei mal. Eu nunca te odiei, muito pelo contrário, e talvez tenha sido esse o problema: gostar demasiado de ti. Eu amei-te. Doía fisicamente gostar de ti. E era uma coisa incontrolável visto que tentei deixar de nutrir sentimentos por ti, mas eles acabavam sempre por voltar inexplicavelmente. Eu sempre te pus em primeiro lugar e tu nunca me escolheste em primeiro. Eu tentei ajudar-te de todas as maneiras possíveis, da melhor forma como eu podia, mas tu não querias ajuda, só não querias era estar sozinho. E, ultimamente, tu não querias a minha ajuda e a minha presença, apenas querias alguém como plano B caso as tuas relações corressem mal. Deixavas isso bem claro com pequenas ações inocentes (achava eu), só que eu não o queria aceitar como a realidade.
            Quando me coloquei, pela primeira vez, em primeiro lugar e não a ti, tu começaste com os insultos e a dizer que fiz más escolhas quando a) tornar-me prioridade nem devia ser uma escolha e b) devias ficar feliz por me estar aceitar como alguém e não como algo. Deixaste de me falar, bloqueaste-me da tua vida como se eu fosse um acessório suplente. Tu esqueceste-te que eu não sou uma marioneta que pode ser usado e mal tratado em teu benefício. Por muito que não goste de falar sobre eles, eu tenho sentimentos e sinto! E, de tanto que os engulo, eles acabam por saltar com uma furiosidade que não dá para os manter quietos. Eu sou um ser humano, sou a rapariga que ficou ao teu lado depois de todas as asneiras que fizeste, todas as maneiras possíveis e imaginárias que me magoaste, depois de todas as tuas idas e voltas, depois de me tornares uma personagem secundária na tua história quando tu eras a principal na minha.
            A minha sinceridade foi algo que sempre te deixou encantado e irritado porque sabias que o que eu tinha a dizer, dí-lo-ia. Antes de partires disse-te que me deixavas vulnerável e levaste isso como algo negativo. Era suposto ser um elogio, na verdade. Tornar-me vulnerável é algo que eu sempre detestei porque significava que teria algo a perder: neste caso, tu. Para mim, ficar vulnerável significa ter sentimentos e emoções por alguém, significa gostar tanto de alguém que já nem importa se te magoas ou não, o que importa era mostrar esse amor. E eu tinha-os por ti, mas tu não compreendias o meu lado. Nunca compreendeste. Tudo bem, eu compreendo. O erro foi apenas e unicamente meu.
             Eu confiei o meu coração em ti. Ele já era frágil e tu sabias disso, mas deixaste-o cair e ainda o pisaste. Tu gostavas de brincar com os corações partidos só para ver o quão danificado ele podia ficar mais. Eu realmente não te desejo mal nenhum, independentemente de me odiares ou de quereres a minha morte. Eu espero, do fundo do meu coração, que sejas realmente feliz e que encontres alguém que cuide de ti da maneira que não soubeste cuidar de mim. E, quando encontrares, por favor, não faças nada de mal. Ama-a da maneira que dizias amar-me, protege-a da maneira que dizias querer proteger-me. Eu vou ficar bem sozinha porque apesar de tudo, ainda consigo pegar no meu coração despedaçado e voltar a coloca-lo no sítio.
            E obrigada por me teres ensinado tudo aquilo que não devo aceitar numa relação de amizade ou de amor. Graças a ti aprendi que eu tenho direito a mais quando se gosta de alguém e que, apesar de tudo o que estou disposta a fazer pela pessoa, devo estar igualmente disposta a fazê-lo por mim. Tenho de tratar de mim da mesma forma que se trata de um dente-de-leão. Ele é frágil, não pode ser abanado com força porque se desfaz. Tem de ser cuidado e delicadeza para que ele continue a ser quem é. 

✒ amei-te.

by on outubro 10, 2018
(post publicado no meu antigo blog a 31 de Agosto de 2015. apenas irei modificar certas coisas, mas essencialmente é isto. coisas acresce...
                   Desde de que comecei a escrever no wattpad que falavam de uma competição de escrita, o Nanowrimo. Eu nunca me interessei muito por isso porque a) competições deixam-me ansiosa e b) não gosto de competir. Até que acabei Evanescente, e passei imenso tempo sem escrever e, apesar de ter começado a sequela - Adjacente - a minha escrita continuava muito espaçada e parecia soar tudo errado, mesmo com feedback positivo. Escrever tornou-se uma sensação estranha e algo que parecia não ser mais meu. Era como se fosse a tentar desenhar uma pessoa e só sei fazer dois tracinhos para os pés, outros dois para as mãos, uma roda para a cabeça e estava feito. Nada parecia completo e não me sentia totalmente satisfeita com o conteúdo que eu tentava produzir.
                 Um dia, na brincadeira, uma amiga minha disse-me para participar no projeto e neguei logo. Nem sequer pensei nisso porque, bem, competições... Até que passou-se algo e decidi dar uma segunda oportunidade a novos desafios. Estava (e ainda estou) a precisar de me desafiar e encontrar novas maneiras de sair da minha zona de conforto. Tenho tanto medo de não ter as coisas preparadas e de não poder controlar o incontrolável que consegue apoderar-se da minha sanidade e acho que isto foi uma boa maneira de simplesmente dizer sim ao incerto.
                   Então, aqui estou eu, a preparar-me (mentalmente) para participar num desafio de escrita quando não tenho a fama de escrever rápido. Quero dizer, eu escrevo rápido no computador, em termos técnicos, consigo ser rápida a carregar nas letras e quase sem erros; no entanto, realmente escrever algo coerente e rápido - ah, não dá. Vai ser um desafio e tanto, para ser sincera, e se chegar a metade dele e ainda estar viva, vai ser um milagre.

------ O que é o Nanowrimo? ------

É um projeto em que escritores têm de escrever 50.000 palavras durante o mês todo de Novembro. Eles tomam um livro com esse valor, mas pode ter mais do que esse número. A ideia é conseguires escrever e avançar um pouco mais rápido do que normalmente farias numa obra tua. Podem adicionar pessoas como amigos e podem entrar em comunidades locais para falar com gente do mesmo país e para obter inspiração e motivação. Se me quiserem adicionar, o meu link é este. Para participar no evento têm de criar já o projeto para o livro. 

------ O que é que tenho feito ou irei fazer? ------

                   A minha pouquíssima experiência neste projeto fez-me pesquisar sobre ele. Procurei se havia dicas para conseguir ganhar a competição e a única que retirei dos poucos vídeos que vi - porque sou preguiçosa e não pesquisei mais - foi CONSISTÊNCIA. Ter um horário bloqueado no teu dia para escrever um pouco todos os dias permite-te ter um tempo para escreveres e saberes que ali não podes fazer mais nada além disso.
                   Outra coisa que é fundamental é ESCREVER. Isto é um bocado óbvio mas não nesse sentido - simplesmente escrever, mesmo com erros e sem coerência. As edições devem ser deixadas para depois porque, se forem como eu, perde-se imenso tempo a editar pois faço-o umas três vezes no mínimo. 
                    Ainda outra noção que tive foi: PLANEAR. Não é preciso planear tudo ao mais ínfimo pormenor porque depois as coisas acabam por fluir naturalmente, mas talvez planear o que acontece em cada capítulo ou anotar aquilo que é preciso acontecer na história em geral. 
                  Escrever, para mim, tem de ter sempre MÚSICA que me faça sentir. Eu tenho uma playlist dedicada à série Evanescente que me dá sempre um sentimento de saudade, de nostalgia, de uma leve confiança, tudo coisas que definem a série. Tanto a melodia como a letra inspira-me para escrever. 

Pensei em fazer blog posts diários para apresentar a evolução que terei (espero) ou então vídeos? Digam-me nos comentários aquilo que acham melhor! 

             Que pergunta tão fora de noção feita a alguém que não sabe o que anda a fazer da vida sequer. Todos aqueles filmes inspiradores e biografias escritas sobre pessoas que deixaram a sua marca na Humanidade sem tal intenção, os livros de auto-ajuda que proferem a palavra da sabedoria que contém o segredo para se ser a melhor versão de nós mesmos. Como é que é possível eu saber a resposta a essa pergunta se eu nem sei o que fazer amanhã? A minha própria mente coloca-me questões só para me deixar depressiva e para ter uma crise existencial. 
             Eu tento ser o melhor de mim todos os dias e há dias que isso não parece ser o suficiente. Tento aprender mais e fazer melhor, mas há dias que só me apetece deitar na cama e olhar para o teto branco porque tenho medo de falhar. Tento focar-me nos meus projetos, mas há dias que a motivação desaparece porque parece que está tudo mal. Tento fazer algo de bom pelo meu corpo, mas há dias que a mente diz que não vale a pena porque é só um pedaço de carne. Quem quer saber?
             O que está no passado é que é bom, o antigamente era mais fácil do que agora e havia mais felicidade pela limitações de escolhas. Era A ou B, não havia o resto do alfabeto para escolher. Se escolhesses B era com o coração e não porque era o que achavas ser mais correto. O medo não te atormentava tanto porque tinhas a desculpa de ser inocente e nova para cometer todos os erros possíveis para que crescesses sábia e inteligente. Agora és apenas mais uma sem noção neste mundo, a vaguear por almas vazias e mentes perturbadas. O quão diferente poderia tudo ser se houvesse um manual de instruções sobre quais são as escolhas certas. 
             Perguntam-te como está a vida e respondes obrigatoriamente que está tudo bem porque explicar o que está mal faria com que te criticassem por terem ideais diferentes dos teus. Perguntam-te se estás a estudar e quando dizes que não, pensam automaticamente que desististes ou não tens capacidade para mais. Perguntam-te que curso tiraste e se não for medicina, direito ou arquitetura, não sabem para que serve o teu curso. As críticas com palavras subtis aparecem no ar como se fossem obrigados a dar uma opinião que não foi pedida.
                 É uma palavra engraçada, significa doação por testamento. É algo que é feito naturalmente, como se já estivesse de ser assim. É algo que deixas para trás. É através das tuas escolhas que é criado. Então, qual é o meu legado? Respondendo à pergunta, eu não sei que legado é o meu, não sei se alguma vez saberei qual é. Aquilo que quero que seja o meu legado, que aprendam através de mim? Que não tenham medo de serem apologeticamente vocês mesmos, ainda que signifique ser-se vulnerável. Que não se recusem a sair da zona de conforto porque o medo de falhar fala mais alto - a voz dos teus sonhos devia gritar mais do que qualquer outra voz. Que as incertezas podem acabar por se tornar em algo bom. Que independentemente do quão partido o teu coração esteja, ele tem o poder de se regenerar com o tempo. E, a maior lição de todas é que, devias tratar-te e falar contigo da mesma maneira que tratas e falas com os teus amigos: com carinho e cuidado porque as tuas palavras conseguem-te magoar também.

✿ qual é o teu legado?

by on outubro 04, 2018
             Que pergunta tão fora de noção feita a alguém que não sabe o que anda a fazer da vida sequer. Todos aqueles filmes inspirado...