Eu, sendo a pessoa dedicada a listas e com uma constante introspecção sobre aquilo que quero e preciso, faço sempre uma lista daquilo que quero eventualmente comprar/adquirir/fazer, só para o caso de bater com a cabeça e sofrer amnésia, entendem? Seja para me obrigar a sair da minha zona de conforto, seja para aconchegar-me mais na minha bolha externa à realidade. Então, aqui estão dez coisinhas que irei ter, talvez, eventualmente, quando for rica. 

1. cartas de tarot.

Okay, eu sei que é um pouco estranho, mas eu sou muito espiritual e levo os sinais que o universo dá assim... um pouco (demasiado) a sério, às vezes. Eu penso que nós temos um destino pré-definido e nós é que o vamos alterar se assim o desejarmos; no entanto, há coisas, pequenos momentos, que devem mesmo acontecer para nos fazer crescer e aprender. Então, as cartas serviriam como um mensageiro entre o espiritual e entre mim para me dar umas pequenas luzes. Não sei, acho mesmo engraçado como certas coisas acabam por ser tão acertadas. Não me julguem.

2. tripé.

Para quem não sabe, fotografia é uma das coisas que eu mais gosto de fazer. Além disso, eu gostava de criar um canal no Youtube e o tripé dava jeito para ambas as coisas. Só mesmo para ter mais estabilidade e não ter medo que a câmara caia do meu tripé improvisado com livros e coisas aleatórias a segurar.

3. caixa para polaroid.

Eu, FINALMENTE, tenho uma polaroid! Sim! Foi uma prenda de aniversário dada pelo meu namorado e eu fiquei sem reação ao primeiro, mas estava mesmo feliz por dentro. Agora, irei tentar comprar daquelas caixinhas que servem para meter a câmara dentro porque tenho mesmo medo de a estragar. A sério, estou tão feliz por tê-la!

4. sapatilhas.

O meu irmão ofereceu-me as sapatilhas da Adidas Neo da gama da Selena Gomez e só quero dizer que eu nunca liguei a marcas, mas estas coisinhas fofas são tão confortáveis e bonitas e dão um toque de cor em tudo porque é um rosa-salmão mesmo lindo! Então, decidi que o melhor era comprar outras com o mesmo conforto porque as que tenho só passou um ano e já estão abertas em alguns lados porque andei todos os dias com elas (ou quase todos os dias). 

5. set batons nude da primark.

No Instagram da Primark publicaram uma caixa cheia de batons nude da marca. Tem cerca de 18 batons, se não me engano, e parecem tão bonitos! Se for com a mesma textura e qualidade do outro que tenho será ainda melhor!

6. headfones.

Ora... Preciso mesmo de umas headfones de jeito porque os que comprei na Primark já têm fita-cola a segurar as peças. Vou tentar pesquisar sobre quais serão os melhores: com ou sem fios - se souberem ou tiverem uma opinião sobre tal, deixem nos comentários <3

7. livros.

Eu criei listas de livros no Bookdepository e na Wook porque, gente, enfim. Eu só quero dinheiro para poder ter livros. São os meus sites favoritos de descontos, apesar de também já ter usado a Bertrand. Entre muitos dos que pretendo comprar estão: You are a Badass de Jen Sincero, How to be a Bawse da Lilly Syngh, Harry Potter saga, muitos dos livros da Rainbow Rowell, The Lost Flowers of Alice Hart de Holly Ringland (a versão da Fnac tem um livrinho que traz o significado de cada flor mencionada no livro e eu achei demasiado amoroso).

8. tinta roxa.

Para quem não sabe, roxo é uma das minhas cores favoritas (sem querendo ser má para as outras cores, eu gosto de vocês também!). A minha ideia de ter pintado o cabelo de loiro era para a tinta roxa poder aderir melhor. Vou tentar fazer com que isso aconteça ainda este ano, ou talvez no início do próximo! 

9. tatuagem.

O meu sonho de fazer tatuagens ainda não desapareceu, ao contrário daquilo que a minha mãe achava. Apenas tem aumentado porque, realmente, é algo que quero muito fazer e, é claro, como tudo aquilo que faço, eu penso imenso antes de chegar ao ponto da ação. 

10. patins de quatro rodas.

Chamem-me de maluca, mas eu acho que se tiver patins de quatro rodas eu não caio. Chamem-me de maluca pela segunda vez por eu achar que os vou utilizar em casa, quando só uma parte da casa é que é lisa, o resto é paralelo. Ainda assim, eu acho que era uma boa maneira de me obrigar a sair de casa para usar e para exercitar as pernas de velhinha que tenho (o frio aparece e eu já sofro dos joelhos, a sério!). 



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              Vamos pensar no seguinte: estás a tentar fazer um trabalho sobre o ADN do pombo do Sul de França e querias meter uma imagem no trabalho para dar um ar menos pesado a todo o texto e para dar um exemplo visual, também. O que significa se o artigo 13 acabar por ser aplicado totalmente? Não vais poder porque não vai haver imagens. 
              O que são exatamente estes artigos? O artigo 11: qualquer partilha pelos agregadores de notícias de uma notícia tem de pagar ao autor da notícia para o fazer. O artigo 13: aplicar filtros de upload nas plataformas para avaliarem o conteúdo antes de ser lançado, supostamente para proteger os direitos de autor. Claramente, as plataformas não têm possibilidades de controlar TODO o conteúdo que é colocado online sendo que iriam proibir todo e qualquer vídeo, imagem ou audio que tenha algo que seja sujeito a direitos de autor, independentemente do contexto. Isto parece decente, certo? Como é obvio, ninguém se oporia a uma lei que protege os teus direitos como criador de algo. Exceto, neste caso, da maneira como o artigo está escrito neste momento.
              Tirar uma fotografia com os amigos e aparecer um logótipo de uma empresa - a empresa pode processar o site onde colocaste a foto. Aquele jovem que canta maravilhosamente as músicas de outros artistas vai deixar de o poder fazer. Não será mais possível continuar a publicitar, positiva ou negativamente, marcas porque elas podem processar. Usar uma foto para dar um exemplo de algo - vai deixar de existir essa possibilidade. Publicar uma foto de um filme, série, outra coisa qualquer, numa rede social será proibido ou nem sequer possível, caso os CEO's das plataformas decidam retirarem-se da Europa.
             A base toda da internet é como se fosse um jarro de ideias que vais metendo coisas novas dentro, estão a ver? O conteúdo produzido tem sempre base num outro conteúdo visto, inspirando-se noutro conteúdo, ou seja, há sempre algo a mais por cima da criação original. Obviamente, depende sempre até que ponto se inspiram noutras pessoas - caso seja a 100%, isso é plágio. Tendo como exemplo o  Harlem Shake, é plágio ou é um desafio divertido e criativo? Porque o que este artigo vai fazer é vários conteúdos como o Harlem Shake serem bloqueados. 
                Estou constantemente e ver as pessoas a falarem que os youtubers vão ficar sem emprego e que estão aflitos por causa da lei - como é óbvio e normalíssimo. Como acham que os jornalistas e as televisões estariam se não pudessem mais transmitir a sua informação? Acham que ficavam felizes?  Aliás, não se trata só de youtubers - todas as redes sociais e Internet irá sofrer. Somos capazes de sofrer mais nós - consumidores de conteúdo - do que eles. 
               O Google, o Facebook, o Twitter, o Pinterest, o Tumblr e muitas outras plataformas online vão deixar de existir porque não vão querer levar com processos constantes de empresas que irão querer os seus "direitos de autor" reconhecidos. O pior de tudo é que não são os direitos de autor que estão a proteger porque muitas das plataformas já estão a proteger o conteúdo dos outros, o Youtube inclusive que é o que vai ser mais afetado. Ele tem o Content ID que faz com que todo e qualquer produto que seja utilizado num vídeo alheio seja enviado as receitas provenientes para o autor do produto. Vídeos, podcasts, imagens, notícias, tudo será censurado independentemente das situações. Aliás, eles já afirmaram que se os artigos começarem a ser aplicados que eles vão desligar os sites/aplicações na Europa. 
                Se o próprio criador do World Wide Web, ou seja, o criador da INTERNET, é contra o artigo 13 e afirma que vai contra tudo aquilo que esta invenção defende, vocês sabem que algo está muito errado. O pior de tudo é que as leis só afetam o digital, porquê? Parece tudo claro quando se vê que os media tradicionais se esforçam todos os dias para tentar chamar atenção dos jovens porque sabem que o seu conteúdo deixou de ter sucesso como antigamente - tanto que eles próprios já passaram para o digital. 
             O que me revolta ainda mais é o facto de que são sempre os adultos que não têm noção daquilo que estão a fazer que tomam decisões pelos mais novos, como se soubessem o que é melhor. Os jovens é que estão a ser afetados pelas ações que os "adultos" tomam sem sequer tomarem em consideração a nossa opinião. Vejam a demografia dos senhores deputados e vejam se sabem para que serve a internet. Sem ela não havia Justin Bieber, Felipe Neto, Inês Rocinha, Wuant, A Pipoca Mais Doce, A Maria Vaidosa, Rupi Kuir, Lilly Syngh. Todos os criadores de conteúdo que agora vocês gostam e se revêm neles não existiriam. Conseguem imaginar isso? A Internet possibilitou o ascender de novas estrelas e de outro tipo de empreendedores, algo que não se via antes ou que nem se imaginava ser possível.
               A lei já foi aprovada, os países vão agora reunirem-se internamente para resolverem como irão aplicar os artigos. Dizem que a lei ainda vai sofrer alterações até janeiro de 2019 e que o Parlamento Europeu ouviu as preocupações das pessoas, será que sim? Expliquem-me porque é que fazem uma lei sem consultar os próprios criadores de conteúdo para chegarem a um consenso benéfico para todos? Quando criam leis médicas chamam médicos e, neste caso, não chamaram youtubers e pessoas que trabalham com as redes sociais porquê? O trabalho deles nunca foi reconhecido porque não o consideram um trabalho fidedigno. Acho completamente estúpido quando se sabe perfeitamente que os empregos estão a evoluir, da mesma maneira que a tecnologia está, e não é considerado um trabalho como outro qualquer. Isto não é uma especulação, é a realidade: a partir do momento em que vejo comentários como "Os youtubers vão finalmente saber o que é ter um trabalho porque vão ter de ir lavar escadas." isso é apenas ridículo, além de estar a igualar lavar escadas a algo mau quando, novamente, é um trabalho como outro qualquer. 
              Jornais e sites de notícias da televisão estão a usar o vídeo do Wuant para o denegrir e dizerem que ele está a exagerar e a usar o vídeo dele e tweets dele: estou à espera que dêem o dinheiro que estão a receber do vosso "artigo" a ele já que estão a usar conteúdo dele. E não esqueçamos quando um canal da televisão portuguesa fez uma reportagem sobre YOUTUBERS e a difamar o trabalho deles - chegaram a dar as receitas que obtiveram a eles como o Youtube faz ou nem por isso?
               Acho que nada mais tenho acrescentar, a não ser para pedir aos deputados da União Europeia que pensem um bocado no bem que a Internet como a conhecemos agora trouxe. Falem com pessoas que realmente percebem do problema e que trabalham na área diariamente, comuniquem quais serão as consequências positivas ou negativas que os artigos vão ter, respondam às perguntas que são colocadas e ajudem-nos a compreender o vosso ponto de vista e peço, do fundo do coração, que compreendam o nosso ponto de vista também.
                Deixo-vos aqui um vídeo da Bumba na Fofinha que, honestamente, foi um dos melhores que vi sobre este assunto e que faz questões muito pertinentes sobre o assunto.
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                A quarta semana foi quase a semana que correu pior em todo o desafio. Só escrevi durante 2 dias durante a semana inteira: quinta feira (22): 1171 palavras; domingo (25): 605 palavras. Dá um total de 1.776 palavras (basicamente o que deveria escrever num só dia).
               Já a quinta e última semana correu ainda pior que a semana anterior: 1254 palavras no total, dividido entre terça (27) com 1004 palavras e domingo (30) com 250 palavras. 
               Concluindo e resumindo: correu melhor do que aquilo que esperava, sinceramente. Foram 11 mil palavras num mês, o que para mim equivale a 3 capítulos quase completos, muito mais do que escrevi durante o ano inteiro. Eu participei mais para ganhar a rotina de escrever e tentar perceber o que era o melhor para mim, não para ganhar o próprio desafio porque, além disso, nem sequer tenho a história toda planeada. Só tenho peças do puzzle grande que a história toda é e ajudou-me a, em momentos que não sabia como continuar, a puxar pela minha imaginação e detalhar melhor todos os pormenores.
                Claro que, se ganhasse, era bom, não vou mentir. A questão foi mesmo tentar provar a mim que mesmo não conseguindo chegar a um objetivo, que não desistia e que continuava a tentar mesmo estando LONGE de chegar à meta final. Consegui finalizar o mês com um bom número de palavras escritas, na minha opinião. Se conseguisse escrever tudo isso durante o ano inteiro, conseguia acabar o livro rapidamente.
Até para o ano, Nanowrimo! 

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